O ciclo do “Tigrinho” ou dos Cassinos Online está drenando suas finanças e sua saúde mental. Você não é fraco: você está preso em um mecanismo de dependência.
Tratamento psicanalítico focado em Dependência Comportamental e Jogo Patológico
A compulsão por apostar é um mecanismo de fuga da dor, que cria uma dor ainda maior. O sofrimento não é o azar, mas a perda de controle sobre sua própria vida.
Na terapia, abordamos o impacto do vício em apostas, que se manifesta como:
Caos Financeiro e Dívidas: Gastos descontrolados, empréstimos, ocultação de perdas e destruição do patrimônio pessoal/familiar.
Ocultação e Mentiras: A necessidade constante de esconder o tempo gasto e o dinheiro perdido de parceiros, amigos e familiares, gerando isolamento e culpa.
“Fissura” Incontrolável: O desejo obsessivo de “recuperar” o dinheiro perdido (a famosa “revanche”) que leva a apostas cada vez maiores.
Sintomas de Abstinência: Irritabilidade, ansiedade, insônia e depressão quando não está jogando ou quando o acesso é bloqueado.
Destruição de Relacionamentos: Brigas, desconfiança e ruptura de laços afetivos devido às mentiras e aos problemas financeiros.
A Psicanálise compreende que o jogo compulsivo, o vício em apostas, nunca é, somente, sobre o dinheiro que se ganha ou se perde. É sobre o Desamparo e a Angústia que o sujeito tenta silenciar no instante da aposta. O prazer momentâneo (a descarga de dopamina) serve como um tampão para um vazio ou um conflito mais profundo.
A análise não foca em “ensinar a parar”, mas sim em entender o que a aposta representa na sua vida.
O espaço analítico foca em:
Dar Nome à Angústia: Trabalhamos a origem da fissura. O que você está tentando não sentir quando se joga compulsivamente no jogo? O vício em apostas é uma fuga de qual realidade, de qual trauma ou de qual frustração de vida?
O Dinheiro Como Símbolo: Investigamos a sua relação inconsciente com o dinheiro. O ato de ganhar ou perder representa o quê? Poder, controle, afeto, ou é uma forma de punição autodestrutiva? O vício pode ser um sintoma de algo que o sujeito não está conseguindo desejar na vida real.
A Ilusão do Controle: O jogador tenta controlar o acaso, algo que não se controla na vida. Na Psicanálise, trabalhamos o luto pela ilusão de controle e a aceitação da imprevisibilidade da vida, construindo novas formas de lidar com a castração e o limite.
Rompendo a Repetição: O vício é uma compulsão à repetição que destrói. Ao analisar os padrões repetitivos (de perdas, de mentiras, de buscas incessantes), você ganha a liberdade para interromper o ciclo e construir um novo caminho.
O objetivo da Psicanálise não é apenas “parar de jogar”, mas sim descobrir quem você é quando a compulsão já não te define. O trabalho analítico permite transformar o sintoma destrutivo em Potência de Ser.
Com o processo psicanalítico, você poderá conquistar:
Liberdade da Compulsão: Trocar a necessidade de repetir o ciclo de perdas e ganhos pela capacidade de fazer escolhas conscientes e interromper o impulso. O desejo de apostar se esvazia quando o seu sentido é compreendido.
Reapropriação do Dinheiro: O dinheiro deixa de ser um objeto de angústia ou destruição e passa a ser uma ferramenta para a construção dos seus projetos de vida e da sua realidade.
Relações Autênticas: Substituir a teia de mentiras e segredos pela confiança e transparência. A honestidade com o outro começa pela honestidade radical consigo mesmo.
Encontro com o Desejo: O vazio que era preenchido pela aposta se transforma em espaço para o seu verdadeiro desejo, permitindo que você retome projetos, hobbies e afetos abandonados.
O ciclo de apostar para aliviar a angústia e sentir-se culpado por ter apostado é a prova de que a solução não está no próximo click. Sua vida merece mais do que a ilusão de um cassino.
Sou Psicólogo Augusto Ferreira (CRP 04/58.241). Minha maior missão clínica é convidar o sujeito a desvendar quem ele é quando a compulsão se cala, encontrando a coragem necessária para viver com autenticidade e sem a necessidade de fugir para a tela.
A Psicanálise é o meu alicerce para a escuta. O vício em jogos (Tigrinho, Cassinos, Bets) é um sintoma complexo: a incessante busca por uma “grande vitória” é, na verdade, uma tentativa desesperada de preencher um vazio que não é financeiro, mas psíquico.
Sou Pós-graduado em Psicanálise Clínica e Psicologia Educacional e atuo com a convicção de que o Autoconhecimento é a única via para que o sujeito possa sair da posição de objeto perdido (refém da próxima aposta) e construir, enfim, uma vida verdadeiramente sua.
Busco dar voz à sua história para que o seu desejo — e não o impulso — possa, novamente, fazer-se causa e motor de sua existência. Meu convite é: Pare de apostar e comece a viver.