Depressão e o Resgate do Desejo de Viver
Não é preguiça. Não é frescura. É o peso do vazio de sentido que paralisa a sua vida. Se você sente que perdeu o prazer, a energia e a capacidade de desejar, a Psicanálise oferece um caminho profundo para resgatar sua história.
A Psicanálise atua em conjunto e com profundo respeito à abordagem psiquiátrica. Em muitos casos, a medicação é necessária para sustentar o processo de análise.
O Que Acontece Quando Você Afasta do Seu Desejo?
Para a Psicanálise, a depressão é, muitas vezes, o resultado de uma “demissão do desejo” – um momento onde o sujeito cede em relação aos seus anseios mais íntimos para atender às demandas sociais de sucesso, produtividade e felicidade constante.
Essa crise se manifesta através de sintomas que vão além da tristeza:
Vazio de Sentido e Falta de Propósito: O sentimento de que “não vale a pena” fazer nada, mesmo as atividades que antes traziam alegria (perda de prazer ou anedonia).
Inibição e Paralisação: Uma dificuldade imensa de iniciar tarefas, tomar decisões ou até mesmo sair da cama, sentindo-se sem energia (fadiga crônica).
Auto-Ataque e Culpa: Uma voz interna severa que te acusa de ser incapaz, inútil ou culpado(a) por não conseguir “ser feliz” ou “dar conta” da vida.
Aparência X Realidade: Você pode até parecer funcional no trabalho (depressão mascarada), mas, por dentro, sente um esgotamento profundo e uma dificuldade imensa de narrar sua própria vida.
Alterações Físicas: Mudanças no sono (insônia ou hipersonia), no apetite e na concentração.
A Psicanálise e a Reconstrução do Sentido
O método psicanalítico busca entender a função da depressão em sua vida. O que está sendo perdido que você não consegue nomear?
Transformar a Dor em História: A depressão é frequentemente um déficit narrativo. Você se resume ao sintoma (“eu sou depressivo”) e perde a capacidade de contar sua história. A análise te ajuda a simbolizar a perda, dando palavras à dor e reconstruindo uma narrativa coerente.
Luto Não Elaborado: Muitas vezes, a depressão esconde um luto que não pôde ser feito: a perda de um relacionamento idealizado, a morte de um sonho, ou a renúncia de quem você poderia ter sido. Trabalhamos essa perda inconsciente para que ela deixe de drenar sua energia vital.
Relação com o Analista: O consultório se torna o único lugar seguro onde o sofrimento pode ser desdobrado e compartilhado sem julgamentos. A relação de transferência permite que você reviva e elabore, no presente, os conflitos do passado.
Resgate do Desejo: Ao nomear o que estava oculto, você retoma a capacidade de desejar, de criar laços e de assumir a responsabilidade por sua própria vida e suas escolhas, transformando a paralisia em ação.
Com o processo analítico, você pode esperar:
✅ Superar a Paralisia: Redescobrir a energia e a vontade de agir, quebrando o ciclo da inibição.
✅ Reconstrução da Confiança: Diminuir a autocrítica e o sentimento de culpa, fortalecendo sua autoestima.
✅ Reconexão com o Prazer: Voltar a se interessar pelo mundo, pelos outros e pelas atividades que lhe davam satisfação.
✅ Um Sentido Próprio: Parar de viver em função de métricas externas de sucesso e construir um projeto de vida autêntico, guiado pelo seu próprio desejo.
Sou Psicólogo Augusto Ferreira (CRP 04/58.241), minha maior paixão é ajudar pessoas a desvendarem quem são, encontrando coragem para viverem com autenticidade. Minha maior aposta clínica é convidar o sujeito a desvendar quem ele é, encontrando a coragem necessária para viver com autenticidade.
A Psicanálise é o meu alicerce para a escuta. Através dela, investigamos as raízes da inibição, buscando compreender como a perda (não simbolizada) e os mandamentos do inconsciente moldaram a posição subjetiva atual, que se manifesta como vazio e falta de motor. É aqui que desvendamos o porquê da paralisia do seu desejo.
Sou Pós-graduado em Psicanálise Clínica e Psicologia Educacional, e atuo com a convicção de que o Autoconhecimento é a única via para que o sujeito possa sair da posição de objeto perdido e construir, enfim, uma vida verdadeiramente sua. Buscamos dar voz à sua história para que o desejo possa, novamente, fazer-se causa e motor de sua existência.